sábado, 7 de fevereiro de 2009

Os ratos também choram...

Não são só as gatas que fazem a gente chorar. Gatos também (quando são aqueles felinos, de estimação).





O Ozzy era a coisa mais fofa e carinhosa do mundo! Esteve comigo nos piores (e melhores) momentos... Quando eu fiquei sozinho, era ele que estava do meu lado. Quando eu só via dor, era ele que mostrava que valia a pena lutar e que eu não estava sozinho.

Era ele que ficava cutucando a minha cara de madrugada quando estava com fome. Que trazia os passarinhos pra comer no tapete do meu quarto. Que dormia na pia quando estava com vontade de água fresca. Que pulava na maçaneta da porta quando queria entrar e eu não abria. Que deitava em cima de qualquer livro ou revista que eu queria ler. Que sentava do meu ladinho enquanto eu trabalhava. Que tinha uma expressão capaz de me fazer perceber exatamente o que ele estava sentindo e uma ternura capaz de viver 7 anos sem nunca ter sido capaz de deixar alguém bravo com ele.

Depois de 3 paradas cardíacas... de uma noite de luta intensa... não resistiu a uma complicação misteriosa de uma otite quase curada. Um guerreiro que sobreviveu a três "mortes" seguidas mas já não tinha mais forças pra aguentar uma transfusão de sangue. Esse ser lindo, que me cativou no primeiro momento que o vi, numa jaulinha de 50x50x50cm, há não sei quantas semanas lá, doce mesmo abandonado e preso.

Cada dia com ele valeu a pena, mesmo sofrendo toda a dor que estou tendo há alguns dias já...

E dele ficou uma lição: por mais que as coisas a nossa volta nos limitem, por mais que tenhamos motivos de tristeza, jamais deixemos de demonstrar nosso amor.

E por tudo que passamos juntos, ficou a certeza de que sempre fizemos o melhor que era possível, do primeiro ao último suspiro juntos.

E pra alguém que acha que é uma fraqueza chorar, fraqueza se apegar a um bichano, fica aqui o encerramento desse post:

"A maior força de um homem reside no sentimento que ele nutre em seu coração. Quem não tem sentimento não tem de onde tirar forças, pois só há mediocridade."

Quem trai não ama.. Quem ama não trai... Quem trai ama... Quem ama trai...

Um amigo mais velho já dizia... "não existe todo mundo".

Não existe unanimidade nenhuma na terra, portanto qualquer generalização ou classificação é inválida...

Dizer que homem trai, que quem ama também trai, que mulher não faz isso, só faz se rolar sentimento, entra no mesmo engano...

Conheço um monte de mulheres que traem por tesão, mesmo amando... Conheço um monte de homens que amam e traí, e aqueles também que já atingiram o mínimo de sabedoria pra saber que isso é uma roubada.

Existem diversos tipos de traição... aquela que traí porque não presta. Aquela que não se sente desejada e procura atenção. Aquela que ama mas passa por um momento de crise. Aquela que foi fruto de uma sedução, vítima de uma circunstância. Aquela por vingança... Aquela... Aquela e aquela. Discorrer sobre isso é andar horizontalmente.

O que importa na realidade é a nossa postura diante da pessoa q estamos juntos, e isso, depende somente de uma coisa: consciência. O desejo que move as traições é inerente a qualquer humano, homem ou mulher. Hetero ou homo... Quando não há consciência suficiente, os desejos dominam nossa personalidade a ponto de fazermos algo que machuque alguém que consideramos importantíssima em nossas vidas, alguém que nós mesmos seriamos capazes de dar a vida em outras circunstâncias... e falhamos, nós mesmos que em tantos outros momentos protegemos, acolhemos, em outro momento estamos apunhalando...

Desculpas são inúmeras... motivos, idem. Coisas que explicam mas não justificam o corte.

Outros tantos dizem que o que o coração não vê ele não sente. É verdade.

Porém, não agimos para os outros e sim para nós mesmos. E nós vemos o que fazemos.

Ai fica a questão:
O que você faria ao ver a dor de alguém tão estimado a ponto de você escolher pra estar ao seu lado? O que você faria ao saber que você é responsável por causar isso? Não doeria em você também?

Traindo ou não, aja por si não pelo que vão pensar. Sua consciência é o motor pras suas ações e isso deveria ser suficiente pra nortear suas atitudes de acordo com seus valores.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Rato de volta, c/ a Ratinha mais linda...


Essa imagem ditou o início desse maravilhoso 2009... Realmente recarregando as baterias num dos paraísos terrestres. O mar é uma das divindades mais poderosas da Natureza.

Falando em poder da Natureza, hj estamos fazendo 10 meses juntos...

O segredo da felicidade está em olhar pra Natureza e saber reconhecer nela as coisas e a vida... saber o tempo de se recolher e o tempo de ir em frente.

Acabamos nos escondendo em fórmulas fantásticas da felicidade, do tipo, faça isso, não faça aquilo... o amor é assim, é assado... O amor é apenas uma representação de um magnetismo mágico.

Nosso coração, em momentos de dor, se recolhe na chuva mais bucólica... as vezes por muito tempo. Nessa chuva, não há o que fazer senão esperar, afinal, você não sairá por aí brigando com a chuva porque ela molha as coisas... vai se recolher em um cantinho quentinho e contemplar esse momento.

A chuva passa... e aí vem o sol, o canto dos passarinhos e a energia volta. Acabamos abertos para a felicidade e com isso, a própria Natureza nos mostra o caminho.

Comigo foi assim... passei meus dias de chuva... não garoinha... tempestade mesmo. Foi difícil reconhecer que é necessário esperar a chuva passar. Quando aprendi a respeitar o tempo das coisas, foi tudo mais rápido... Logo já era sol... logo, a Natureza colocou, por seus caminhos mais fantásticos, uma pessoa em meu caminho... Mais que isso... duas vezes em uma semana... nos lugares mais raros de passarmos.

Qual é a nossa missão como humano? Saber olhar na Natureza os seus sinais... A felicidade bate na nossa porta nesses momentos... não há necessidade de fórmulas...

Soube "re"conhecer minha Ratinha. Quando a vi, já sabia que era pra mim... Fui atrás dessa felicidade e aqui estamos... 10 meses.

Um bjo enorme ao meu amor.

E que venham centenas de meses...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Como duas almas se (re)encontram?

Uau, a Gata mostrando dois pontos de vista interessantes, de uma coisa só.

O momento certo, e o que está escrito no "destino".

Tudo, sem excessão, é vibração. Desde a nota musical (percepção mais fácil de uma vibração) até um bloco de concreto. O que determina a existência de tudo na terra (e no "céu" é vibração). Duas pessoas que vibrem na mesma freqüencia terão uma afinidade incrível. O que levará elas a viverem um maravilhoso e marcante amor, será a altura dessa freqüência.

Pessoas que vibram em péssima, se unem e conseguem se destruir. Essas só fazem mal (um ao outro), pois impedem que a vibração mude.

Ao mesmo tempo. Quando estamos lá embaixo e encontramos alguém vibrando em alta, nos atraimos justamente por elas possuirem algo que almejamos.

Só aquelas que estão vibrando, juntas, uma freqüência harmonica, conseguem viver um grande amor. Um relacionamento belo, sublime.

Essa sintonia remete à perfeição da Natureza Divina das coisas. Quando isso ocorre, até os Deuses procuram aproximar. Em todo momento há sinais mágicos consentindo, iluminando e apoiando o florescimento desse amor.

...

o Rato, como todo roedor, sempre está na correria... Mas de vez em quando aparece um Queijo daqueles inspiradores e eu passo por aqui. Espero que aconteça antes de 2009, mas se não acontecer, fiquem com a minha mensagem de boas festas:

"O Natal, assim como o nascimento de Jesus Cristo, representa uma batalha muito interessante na Natureza: o Solstício de Verão, aonde o Sol, depois de descer nas profundezas do universo, volta triunfante às alturas, iluminando a Terra e provendo fartura e condições para o florescimento de tudo que é belo. Ano após ano ele vive esse ciclo e volta sempre triunfante.

Desejo que os movimentos da Natureza tragam um excelente Natal e muita felicidade e sucesso em 2009!"

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Respondendo pela Gata...

Olá a todos.

A Gata teve alguns problemas técnicos e não conseguiu responder aos comentários, pedindo então para eu vir aqui trocar essa lâmpada - ops.. resolver esse problema. (rato tb é pra isso né rsrs)

Marko, a Erica é psicóloga sim.

Anonima, vou dar a resposta da Gata, depois a minha resposta de Rato.
Gata diz: Amar sem ser correspondido (do jeito que queremos) é a maior prova de amor, amar e continuar amando... e se é amor, não é em troca... é difícil, mas um exercício contínuo, eu mesma vivo isso.

Rato diz: Continue amando mas siga sua vida, buscando se amar antes de tudo. Com o tempo vem alguém preencher esse espaço e o passado é apagado. O amor de verdade não tem outro desejo senão a felicidade do objeto amado, independente de estar contigo ou não. Você está é apaixonada e isso, se não matar antes, é efêmero.

Logo logo a Gata estará respondendo os comentários.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Três Amores: Agape, Philos & Eros

O ser humano não precisa de amor, mas de amores. Precisa sim de três: Agape, Eros e Philos, para que seja um ser (quase) completo. Completo como um ente único manifestando três aspectos do amor humano e divino que se complementam e são transferidos para os objetos desses amores, interagindo com outros entes também únicos.

Sem as influências estéreis da maioria dos filósofos acadêmicos, vamos abordar algo sobre esses três amores do ser humano, de maneira inteligível, sintética e prática para que possamos assimilá-los em nossa existência.

Agape, Philos e Eros são fundamentais na vida de qualquer indivíduo e devem ser desenvolvidos por todo aquele que tem consciência desse fato.

As três formas de amor - Agape, Philos e Eros - manifestam-se em três níveis que interagem entre si: Agape é o amor em nível espiritual e universal; Philos, em nível psicomental; e Eros, em nível etérico-material e sexual. É um sistema ternário que funciona no ser humano, sendo cada forma de amor em maior ou menor grau. No humano superior, iluminado pela consciência e pela sabedoria, os três amores estão em equilíbrio.

“Agape” em grego significa “amor”. Esse é o amor fraternal e espiritual entre camaradas, irmãos e irmãs, entre a família, entre casais e seus filhos (quando de fato existe o sentimento fraterno, e não uma mera convenção social de fachada). Agape é o amor afetivo isento de conotações sexuais, isento de segundas intenções, isento de malícia e de interesses pessoais. Sendo Agape o amor de afeição, é também amor de satisfação, pois uma fraternidade, quer seja entre irmãos de sangue ou não, quer seja entre esposo e esposa, quer seja entre um núcleo familiar, etc., esse amor satisfaz porque é compartilhado e tem resposta entre todos aqueles que se reúnem para formar uma fraternidade de homens, mulheres e crianças.

A satisfação de Agape também se refere ao prazer por boas comidas e bebidas, por banquetes geralmente alegres e harmoniosos partilhados entre pessoas fraternas e espiritualizadas que se respeitam. Em antigos textos clássicos gregos como o poema épico A Odisséia, de Homero, Agape expressa essa satisfação, esse prazer de compartilhar refeições entre determinada fraternidade, determinado grupo, seja de homens, mulheres, crianças, etc. Ao longo da obra de Homero, Agape pode ser evidentemente percebido nas ações de seus personagens, especialmente entre Odisseus e seus companheiros, bem como entre Odisseus e sua esposa Penélope, entre Odisseus e seu filho Thelêmaco, entre Odisseus e seus empregados, o que é manifestado com notável respeito e admiração. Podemos ver também a satisfação entre esses atos fraternos associados às refeições em diversas circunstâncias descritas ao longo da obra homérica.

Ainda na mitologia grega, Prometheus é um dos principais exemplos da manifestação de Agape, vindo dos céus, do divino, com sua vontade e amor titânicos, para a humanidade na Terra. A propósito, as palavras gregas Thelema (vontade) e Agape (amor) têm ambas valor numérico 93 (9+3=12; 1+2=3, os três amores fundamentais, Agape, Philos e Eros).

Philos (ou phileo, philia), em certo sentido, é também o amor fraternal, manifestado por lealdade, igualdade e mútuo benefício, um amor de dedicação ao objeto amado. Contudo, Philos vai além dessas definições, e a “dedicação” desse amor pode chegar a ser mental, que é um nível abaixo do espiritual e acima do emocional. É o caso do amor pela sabedoria (o objeto amado), ou seja, a filosofia. Esta pode ser um meio de engrandecimento mental, intelectual e cultural, de busca pela verdade das coisas, bem como todo um modo de vida que se adota e que se ama profunda e conscientemente. Philos como amor, dedicação e apreciação, manifesta-se como inquietudes interiores que impulsionam o ser humano à busca da sabedoria que irá torná-lo maior, mais nobre, mais digno de ser amado e mais capaz de amar conscientemente. Manifesta-se também como prazer mental, intelectual e cultural, como prazer e sede por conhecimento e cultura útil, estimulante e construtiva. O benefício mútuo que existe em Philos é o benefício que se tem quando se vai adquirindo sabedoria ao longo da vida, pois quando se ama a sabedoria (Sophia, a Deusa Mãe provedora de virtudes), ela própria nos devolve mais sabedoria em troca de dedicação e adoração.

Nosso terceiro amor, Eros, expressa o amor sexual, sensual, carnal, de atração física com a consumação do prazer, e manifesta o instinto de união e reprodução. Sendo filho de Afrodite (ou Vênus, a deusa da beleza, do amor, do sexo e dos prazeres, um aspecto de Sophia), Eros (Cupido) manifesta o amor em seu nível físico-etérico, no mundo material, com o estímulo dos cinco sentidos físicos e sua gratificação. Eros é o amor que evoca a beleza, o prazer pela beleza e a perigosa obsessão pelo objeto amado e pelo prazer que ele traz. Mas é também o amor essencial da Natureza, a força primitiva da procriação de tudo o que vive, o amor theriônico, bestial, de instinto sexual e de preservação da espécie. Eros deve unir-se com Agape para gerar a beleza do amor romântico e sensual, a princípio, que evolui para o amor de reciprocidade e de desejo mútuo um pelo outro, fluindo em trocas de energias polarizadas entre o homem e a mulher. Tal troca de energias ocorre por meio do sexo, em determinado nível, e por meio das afinidades mentais e espirituais quando desenvolvido em amor completo (Agape-Philos-Eros). Entretanto, Eros representa o amor mais perigoso dos três, pois traz prazer, e (muita) dor se não for devidamente administrado, assimilado e combinado com Agape e também com Philos.

Mas devemos sim buscar o prazer, com o discernimento de epicuristas espiritualizados, pois é um direito da raça humana, um bem de todos aqueles que o merecem. Devemos buscar os prazeres sadios que nos enriquecem, que nos confortam, e que não degradam o espírito, a mente e o corpo, de maneira que nosso esforço para obtê-los não seja maior do que o seu desfrute. A obsessão e o vício doentios não são um prazer, mas dor que leva à própria destruição do ser como um todo, o que não contribui em nada para a evolução. Quando combinado com Agape e Philos, o prazer erótico é essencial para a saúde do corpo e para a saúde do amor romântico (sem vulgarização), entre o homem e a mulher.

Nesse caso, para nascer uma união ideal ou (quase) perfeita, é preciso de:
-Eros (atração física e desejo);
-Philos (afinidade mental e cultural);
-Agape (afinidade de ideais espirituais e de grau evolutivo).

Assim, se forma a unidade ternária do amor criativo e criador, a inspiração e o estímulo para a Senda da evolução.

Para concluir, fazendo uma outra analogia, no ser humano temos a cabeça (Philos), o coração (Agape) e os genitais (Eros) unidos em um sistema cérebro-cardio-genital que deve funcionar em harmonia. O ser humano deveria se esforçar para unir em si esses três amores para que haja satisfação sadia em suas inter-relações, cada qual no lugar certo e na medida certa, evitando a degeneração em seus vícios opostos (paixonite grosseira, obsessão egoísta e depravação sexual).

Tal corrupção dos três amores pode causar uma “perda da alma” e seu conseqüente sofrimento, como podemos facilmente observar ao redor do mundo com sua lastimável “civilização”.

Amar nessas três formas não é sofrer mas sim atingir a paz ataráxica, quer dizer, a paz interior impertubável do espírito auto-consciente, do espírito sábio, desfrutando o prazer sadio e natural da alma, da mente e do corpo, traqüilamente.

Por Fr.’. Adriano Camargo Monteiro
Para saber mais, acesse: http://br.geocities.com/viadraconiana

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Feijão com arroz todo dia cansa...

É Gata, de fato as pessoas muitas vezes se separam por comer feijão com arroz todos os dias.

O mais engraçado é que são elas mesmas que fazem da vida um feijão coma arroz puro. Não colocam uma farofinha, um bife suculento e batata-frita, não misturam as vezes com macarrão ou trocam de prato um mísero fim de semana.

Estamos acostumados a colocar a nossa felicidade como responsabilidade dos outros, e as pessoas assim o fazem conosco. Esperamos que a pessoa mude as coisas, tragam alguma coisa diferente pra nossa vida e nos façam felizes, mas não buscamos fazer o mesmo pela pessoa e não entendemos que a felicidade depende de si e não de alguém. Assim pensam os dois lados e por isso ficam inertes.

A Natureza reassimila tudo que não tem mais utilidade e vida. A vida é dotada de movimento. O casamento para no tempo diante das frustrações e da rotina, diante dos problemas e dos filhos que chegam. Nada mais correto que a Natureza fazer isso enferrujar e não funcionar direito.

Reflexo disso é a quantidade assombrosa de mulheres que nunca tiveram um orgasmo... Porque estão esperando isso dos parceiros dela. Porque não procuram se conhecer, se reinventar... Porque se deixaram levar pelo cotidiano.

Falando nisso Gata, a rotina é boa sim. A rotina de duas pessoas, que como indivíduos buscam se tornar pessoas melhores, é fantástica. Acordar com uma pessoa todos os dias e saber que ela compartilha dos mesmos ideais e saber que estão caminhando para o mesmo lado. Td isso depois de uma noite ótima de poucas horas de sono... Fácil? Talvez não seja. Mas deve se encarar da mesma forma que encaramos a vida.

As pessoas buscam construir coisas externamente, em seus trabalhos, nos estudos, etc, mas não buscam construir de fato um vínculo verdadeiro. Aí é difícil sim.

 
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